Oláaaa
Há um tempo que não publicamos algum texto do nosso querido amigo Magrão. E pra começar o o mês de Fevereiro bem, trago aqui mais uma de suas reflexões que nos leva a refletir junto. Sobre a caminhada e as lembranças que cada passo a frente nos remete, cada etapa concluída que nos faz lembrar de quando ainda nem sabíamos andar direito. Tudo isso entrelaçado com o tempo, sendo ele curto ou longo, faz parte do nosso cotidiano, que mede os nosso passos já dados em formato de anos, e traz a esperança aos que ainda iremos andar.
Por Jeverton Ledo, Magrão
O tempo! Senhor cruel, devastador, incontrolável, tão
rápido. Muitos, por terem esse olhar, não desfrutam das oportunidades. Por
vezes, segundos são capazes de nos presentear com experiências que se
eternizarão em nossa memória.
Peço um tempo curto, não quero gastar seu precioso tempo,
para um breve relato de encontros com amigos queridos.
Visitas breves, tempo de abraços afetuosos, momentos
significativos ao redor da mesa, compartilhar sorrisos, momentos de celebração,
nascimento e crianças.
Crianças são livres, sinceras. Na verdade podem até te
estranhar em um primeiro momento, mas ao se quebrar esse curto espaço entre o
mundo adulto e o universo dos primeiros passos, das primeiras palavras, do
comer sozinho ou quase isso, dos brinquedos espalhados, mergulhamos e nadamos
nesse oceano de descobertas e nos reconectamos com o melhor do nosso eu.
Nos libertamos de nossas próprias prisões, damos um tempo,
como dizem, e nos deixamos levar pelas mãos ainda tão pequenas que nos conduzem
pelo caminho de outrora, embalados por antigas cantigas e pelas doces
lembranças que o tempo levou.
Me vi criança, dancei, joguei, corri e como me diverti.
Sorriso largo, coração e alma leves.
Caminhando e desfrutando da companhia de meu pequeno amigo
James, pude ressignificar o meu próprio caminhar, ajustei minhas próprias
impressões, percebi que aquela criança não foi esquecida, quem sabe adormecida,
mas que boa notícia: continua viva e pulsando aqui dentro.
O tempo, como dizem, voa, tem asas cada vez maiores. Sim,
ele mostra que os anos não voltam mais, que a luta por vezes é injusta, porém
ele jamais será capaz de apagar cada breve momento vivido com intensidade e
inteireza de coração.
A alegria, o amor, a amizade, a criança eternizada sempre
terão espaço na jornada daqueles que olham com esperança para o caminho que
continuará a ser construído a cada novo amanhecer.
Uma música pra escutar depois dessa leitura:
Boa caminhada para todos...
Beijos
Fiquem com Deus
Beijos
Fiquem com Deus
Carola Isabel Pucci
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